O tempero curitibano criou o melhor disco de Hard Rock do começo de 2025

Landfall finca a bandeira brasileira entre os grandes clássicos do estilo e impressiona com seu terceiro álbum.

Wide Open Sky tem uma atmosfera familiar aos fãs da cena AOR — tanto que, se o Eric Martin ou o Jeff Scott Soto entrassem cantando, ninguém notaria que, ao invés de Sunset Strip, estamos em algum lugar entre Batel e Santa Felicidade. É assim que Gui Oliver nos recebe em ‘Tree Of Life’, após uma introdução característica do estilo, enriquecida pela sincronia impecável entre a batera de Felipe Souzza, a guitarra de Marcelo Gelbcke e o baixo/teclado de Luis Rocha.

À medida que o disco avança, podemos compreender que o quarteto vai além do gênero, transitando pelas próprias influências e gerando conexões irresistíveis entre o Bon Jovi de Keep The Faith e o Mr. Big de Actual Size. É realmente um combo poderoso que faz nascer algo novo e inspirador, tal qual a temática desse trabalho.

Após dois álbuns, o Landfall se mostra evidentemente mais experiente, o que se reflete nas composições e arranjos. Um destaque especial vai para as linhas de bateria de Felipe, que equilibram precisão e virtuosismo de forma admirável. Sua assinatura é perceptível nas frases, remetendo ao saudoso e genial Pat Torpey.

A apoteose acontece já na terceira música: ‘When the Curtain Falls’ é uma obra-prima capaz de figurar com tranquilidade entre os hinos supremos do Hard Rock Contemporâneo. A banda brasileira que está com a Frontiers Music Srl, tem total potencial de alcançar mercados maiores com certa autoridade.

Wide Open Sky é realmente um convite para mergulhar num céu azul de positividade não tóxica, com assinatura nacional de altíssima qualidade sonora.

Faixas:

1.Tree Of Life
2.SOS
3.When The Curtain Falls
4.Running In Circles
5.No Tomorrow
6.A Letter To You
7.Coming Home
8.Intoxicated
9.Hourglass
10.Higher Than The Moon
11.Wide Open Sky


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