Newsletter – Silêncio no Estúdio Vol. 73

14  de Dezembro  de 2020


Bom dia, boa tarde e boa noite queridos leitores / ouvintes do Silêncio no Estúdio. Na newsletter desta semana nosso time fuça seus apps de streaming e suas discotecas (físicas) especiais para revelar o que anda nos plays recentes, embalando seus dias. São dicas especialíssimas que revelam os gostos pessoais do grupo e reforçam toda a diversidade apresentada semanalmente em nosso podcast.  


RECENT PLAYS

Bruno Leo Ribeiro

SEMPRE!

Eu ainda não estou acreditando que a Taylor Swift lançou outro disco em 2020. O “folklore” já tinha sido um lançamento importante e único. Talvez o disco de pandemia definitivo. Apesar de agradar os fãs, esse novo disco da Taylor veio pra bagunçar as listas de melhores discos de 2020 de todo mundo, inclusive a minha.

Essa semana vai pro ar nosso episódio de melhores discos de 2020 e, com certeza, essa dica aqui tá nas posições bem acima. Não vou ficar dando muito spoiler não, mas o Evermore da Taylor Swift, me emocionou mais do que o Folklore. No dia do lançamento, eu ouvi 4 vezes em repeat o disco todo. Sensacional. Só isso que tenho pra dizer. Escutem aí e aguardem o texto completo dos melhores do ano no nosso site e também o episódio com nossa lista com mais de 80 discos pra você curtir o fim de ano.

Ouça aqui


Vinícius Cabral

ENTRE LISTAS, CLÁSSICOS E NOVIDADES

As circunstâncias do último recent plays antes da nossa derradeira lista de melhores do ano são previsíveis, né? Fui pescar o que andei ouvindo e tive que brigar pra não cair num spoiler muito complicado. Dito isso, fui revirar os clássicos. Minha vitrola deu problema, custei a resolver, voltou e PÁ: Rita Lee & Tutti FruttiFruto Proibido (Raio X). Já abordei o disco, então vamos caçar outro … fui pros CDs e PÁ: Charly GarcíaClics Modernos. Nos streamings, toda a minha lista de melhores do ano (spoiler). Desisto.

Vou num mini spoiler mesmo, pra indicar um disco sensacional de 2020 que (por um triz, ou por falta de tempo mesmo de imersão) não entrou na minha lista: o Run The Jewels, com o ótimo Run The Jewels 4. Pode não ser melhor que o clássico Run The Jewels 2, de 2014 (um dos melhores discos daquele ano), mas é um baita disco de rap, com rimas fortes (um retrato impressionante do momento político estadunidense) e, claro, participações bem foda (como a de Zack de la Rocha na perfeita JU$T). Vale o play!

Ouça RTJ4 aqui


Márcio Viana

CONFORT MUSIC

Foi meio por acaso que eu tive acesso ao primeiro disco solo de Fernando Peters. Músico rodado na cena gaúcha, Peters coleciona alguns trabalhos com nomes como Humberto Gessinger, Cidadão Quem, Solon Fishbone, Luciano Granja Grupo, entre outros.

Living Low, lançado em julho deste ano, embora seja um álbum de um multi-instrumentista, fecha o foco para o contrabaixo e os sons graves, incluindo aí a voz do músico, que canta algumas faixas de um disco predominantemente instrumental.

Os vocais, aliás, levam o álbum para um caminho que o aproxima do rock progressivo, embora em grande parte ele esteja mais ligado ao jazz e à MPB instrumental. Em Private Screen, a melhor do disco, a voz de Peters lembra às vezes Bowie, às vezes Rick Wright, numa faixa que poderia muito bem ser confundida com uma sobra de gravação do Pink Floyd do meio dos anos 70. The Time, por sua vez, caberia no álbum de despedida de David Bowie, Blackstar.

Dá pra encontrar aqui e ali algumas influências de Tom Jobim, Egberto Gismonti (a quem ele dedica a faixa de encerramento, Retórica) e Piazzolla.

Para quem gosta de jazz, de música para relaxar ou para ouvir enquanto executa alguma outra tarefa, é um disco que pode trazer certo conforto.

Ouça Living Low aqui


Brunno Lopez

MAEVE, SUA LINDA

Eu falo em detalhes sobre esse disco no episódio que está por vir. Mas se pudesse dizer o que mais me impressionou e motivou um relevar em especial, seria a música “Maeve”

É o tipo de música que faz você esquecer que é segunda-feira!

Ouça aqui


É isso pessoal! Espero que tenham gostado dos nossos comentários e dicas.  

Abraços do nosso time!

Bruno Leo Ribeiro, Vinicius Cabral, Brunno Lopez e Márcio Viana