Na newsletter desta semana, nosso time destaca as principais notícias, curiosidades, acontecimentos relevantes e/ou inusitados do mundo da música ou, simplesmente, alguma curiosidade ou indicação. Claro que, cada um à sua maneira, e abordando sempre o universo musical de sua predileção.
NOTÍCIAS & VARIEDADES
Por Vinícius Cabral
RRRIOT FEST
Lamento muito não ter ido ao show histórico do Bikini Kill em São Paulo na semana passada. Mas já estou extasiado de ver o quanto o evento agitou tudo. Segundo relatos (da Camila, baixista da godofredo), toda a cena alternativa punk de São Paulo estava lá, assim como algumas bandas de abertura, como a Bertha Lutz (aqui de BH também).
O evento foi um espaço para mosh de garotas e distribuição de zines DIY. Mas é claro que isso tudo se reservou para quem esteve lá. À distância, pude só celebrar algumas das coisas que o evento provocou. A começar por essa magnífica entrevista/matéria com a Tobi Vail, com direito a uma bibliografia de respeito no final (para quem tá perdidinho nessa emoção toda do retorno de Bikini Kill, corre lá).
Outro resgate (inusitado, mas feliz) foi a da antiga banda da Camila, a Olympia Tennis Club. O trio de Juiz de Fora lançou um single antes do show em SP e esteve por lá em peso divulgando o trabalho com uma zine (que em breve eu terei, uhuul). Por ora a canção segue abaixo, com uma cozinha bem torta e toda a irreverência que eu esperaria da banda, em versos como “I Threw Potatoes at Lupe de Lupe“.
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Por Bruno Leo Ribeiro
ELOYKNOT
Depois de dias cheios de fofocas, recalques, emoções e opiniões por causa da saída do Eloy Casagrande do Sepultura dias antes do começo da tour de despedida da banda, está na hora da gente seguir em frente e focar no que realmente importa.
O Slipknot jogou uma super pista pra jogo. No último sábado, dia 9 de março, o perfil oficial da banda postou aquela foto acima com uma baqueta quebrada dizendo “ensaio”.
Pra quem é atento e conhece de marca de baquetas, a Promark tem esse desenho característico que parece aquelas tattos de antebraço. E sabe quem usa Promark? Esse rapaz aqui abaixo.
Ele mesmo. O Eloy Casagrande.
(Fingindo estar surpreso)
Não precisa ser nenhum agente do CSI pra saber o que vai acontecer. O Greyson Nekrutman saiu do Suicidal Tendencies pra ir pro Sepultura, o Jay Weinberg, que era do Slipknot, já oficialmente entrou pro Suicidal Tendencies e o Eloy? Preciso falar?
Vamos aguarda o anúncio oficial, mas em breve deve rolar.
Em 2022 eu falei isso aqui no Twitter e eu não poderia estar mais feliz por ter acertado essa previsão. (To pensando em começar uma carreira de scout de integrantes de banda/headhunter/recruiter de banda).
Ele no Slipknot será uma vitória pro Slipknot. Ele vai fazer muito bem pra banda. É Perfect Match. Ele não apareceu criança no programa da Galisteu em 2003 tocando bateria aos 12 anos de idade atoa. Era pra esse momento. Será mais do que merecido.
Por Brunno Lopez
MUSIC GEAR SOLID
Os amantes de música e de games podem, devem e vão se deliciar com o A.D.A.M MUSIC PROJECT (desde 2022 na verdade). Dessa vez, o projeto criado por Adam DeGraine lança o sexto single explorando o clássico Metal Gear Solid 2: Solid Snake.
A canção se chama “Free To Be Me” e conta com a participação de uma das minhas bandas favoritas de Hard Rock Contemporâneo, o Aranda.
Clássicos como God of War e Donkey Kong também estão no repertório do A.D.AM e, só por isso, já merece a audição de todas as pessoas do mundo. Mas, por enquanto, vamos pelo modo sorrateiro e espião, tal qual o personagem de MGS.
Por Márcio Viana
POR TRÁS DA TELA, UM SHOW
Eu nem estou muito por dentro da classificação que se faz das gerações, mas sei que sou da X, o que significa que eu estava por aqui no lançamento do Windows 95 e já esperei dar meia noite pra conectar na internet discada gastando pulso único. Mas até que eu me dou bem com aplicativos e afins.
Mesmo assim, apostei corrida com o app do Sesc para conseguir um ingresso para o show do quarteto argentino Fin Del Mundo na unidade da Avenida Paulista no dia primeiro deste mês e perdi. Para minha sorte, após uma mini-turnê por alguns lugares do Brasil, a banda agendou mais um show, o último desta passagem, no sábado, dia nove. Após uma outra pequena corrida com um app de venda de ingressos, consegui.
O local do derradeiro show da turnê pelo país foi o simpático Bar Alto, na Vila Madalena, onde descobri que quase tudo é alto. O terraço onde aguardamos, o andar onde foi o show e até o público que ocupou a frente do palco. Dos meus 1,73 m, constatei que uma coisa destoava desta característica: o palco.
Muito baixo, acabou privilegiando o gargarejo, e a parcela de estatura média acabou enxergando o que pôde, naquele espaço que também poderia ser menos estreito (me parece ser um mal de algumas casas de shows independentes de São Paulo). O recurso encontrado pelo público é a nossa já velha conhecida mania de virar videomaker de si mesmo, produzindo gravações com o braço levantado, de qualidade quase sempre duvidosa, que geralmente propicia algumas postagens com som estourado por aí.
O som do Fin Del Mundo não decepcionou nem um pouco, incluindo até algumas canções inéditas. As integrantes pareciam felizes e até incrédulas com a fidelidade do público (muita gente com camiseta da banda e relatando ter ido em mais de dois shows da tour).
Dito isso, ilustro o texto aí no topo com um registro que consegui fazer da banda e das pessoas altas à minha frente. Vou precisar de fisioterapia para o braço.
Ouça Fin Del Mundo:
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É isso pessoal! Espero que tenham gostado dos nossos comentários e dicas.
Abraços do nosso time!
Bruno Leo Ribeiro, Vinicius Cabral, Brunno Lopez e Márcio Viana
