Paixão com informação e diversidade musical.
O Silêncio no Estúdio foi criado em 2018, diretamente de Helsinki, pelo brasileiro Bruno Leo Ribeiro. Ele começou como um podcast focado em debates musicais, sempre com convidados. Logo, esses convidados se tornaram membros fixos de mesas virtuais, e os episódios começaram a tomar forma com categorias: Mesas (debates); Especiais (discografias, estudos sobre gêneros musicais); Lendas da Música (homenagens a determinados artistas); Cronologias (reflexões e comentários sobre álbuns lançados em anos específicos), entre outras.
Toda essa reflexão sobre música criou uma comunidade de ouvintes assíduos, alguns deles organizados em um grupo de apoiadores. As reflexões dos episódios, por sua vez, se desdobraram em uma newsletter que, inicialmente, era exclusiva para os apoiadores, mas que depois foi disponibilizada ao público. Também dividida em categorias (Lançamentos, Clássicos, Recent Plays e Novidades & Variedades), as edições da newsletter começaram, pouco a pouco, a se tornar um grande motivador de conversas aprofundadas sobre música, com reviews, reflexões, provocações, etc.
Foi a partir dessa trajetória que, em 2024, após dedicarmos boa parte do ano ao aperfeiçoamento do nosso fazer crítico (incluindo a elaboração da nossa extensa lista de “Melhores do Ano”), decidimos aprofundar ainda mais o processo de escrita e mudar um pouco o perfil do projeto. Em vez de ser apenas um podcast focado em debates com publicações ocasionais, decidimos nos tornar um site de música, com novas categorias para debate, divulgação e reflexão, utilizando o podcast como uma ferramenta auxiliar.
Apresentamos agora, em janeiro de 2025, a primeira versão deste portal. Nele, vocês terão acesso a quatro textos semanais escritos pelo nosso time editorial, além de um registro de tudo o que já foi publicado em quase trezentas newsletters ao longo dos nossos oito anos de história. As newsletters continuarão existindo, com compilados dos textos semanais do site, assim como os episódios do podcast (embora em um ritmo diferente).
Aproveitem o portal e não se esqueçam de conferir, abaixo, nossa linha editorial e as categorias que vocês encontrarão no site.
Editorial.
Nosso time, formado por Bruno Leo Ribeiro, Vinicius Cabral, Márcio Viana e Brunno Lopez, atua a partir de uma curadoria bastante específica e diferenciada. Acumulando a experiência do Podcast e das Newsletters, consolidamos no site algumas categorias.
Clássicos – com reviews de álbuns históricos; Lançamentos – com listas de lançamentos semanais, comentários e ocasionais reviews; Tem que ouvir – seção dedicada à álbuns atuais que andam fazendo nossas cabeças e; Novidades (& Variedades) – o espaço já tradicional de reflexões sobre a cena atual, curiosidades, debates propositivos, etc.
Em todos estes recortes, nosso time trabalha com uma política editorial bastante definida; a de falar daquilo que a gente gosta, com paixão e informação. Nossa proposta é sempre nos aprofundar naquilo que ouvimos, para fornecer comentários e imersões derivadas da obra. Queremos fugir das críticas auto-indulgentes, onde o juízo de valor ou critérios pessoais de avaliação rivalizam com a própria obra em textos “livres” e desconexos. Não nos interessa a polêmica pela polêmica, ou a crítica pela crítica. Nosso foco é, sempre, ouvir a obra, acessar as referências e mergulhar em seu universo lírico.
Por isso evitamos nos engajar no ritmo alucinante de lançamentos que caracteriza a cena atual. Sem o devido tempo e atenção para mergulhar no universo de cada obra, não é justo cair em avaliações rápidas e levianas. Propomos, com estes novos caminhos para o Silêncio no Estúdio, nos consolidar como um espaço cada vez mais qualificado de debate musical. Nosso time irá, livremente, escrever um texto semanal que se enquadre nas categorias citadas, sempre respeitando o ritmo de cada um. Claro que seguiremos abordando lançamentos (de preferência aqueles que nos chamarem mais atenção, na coluna Tem que ouvir), mas de maneira sustentável.
Sejam muito bem vindas e bem vindos a esta nova jornada do Silêncio no Estúdio.
CONHEÇA MAIS E SIGA O TIME.
Bruno Leo Ribeiro
Idealizador e criador do Silêncio no Estúdio, Bruno Leo Ribeiro nasceu no Rio de Janeiro, mudou pra Brasília e desde 2011 passa frio em Helsinki na Finlândia onde é diretor de arte por profissão, produtor musical e cantor e compositor por teimosia. Cresceu ouvindo Metal e Rock Clássico e aprendeu com o tempo que não existe guilty pleasure. Abraçou a variedade musical e seu aleatório toca Jazz, Pop, Metal, Indie, K-Pop (como um admirador civil) e muito mais. Acredita que a música pode curar quase todas as dores da alma.
Vinícius Cabral
Vinicius é compositor, semioticista e produtor cultural. Compõe e produz atualmente nos projetos The Innernettes (duo experimental eletrônico) e godofredo. Apaixonado por rock alternativo e tudo o que deriva dele, realiza pesquisas aprofundadas em música, o que o leva atualmente à atividade da escrita acadêmica, mas também à escrita crítica sobre música na plataforma do Silêncio no Estúdio. Papai de Clarinha e, em breve, de Agnes, Vini se equilibra entre a criação artística, a produção cultural e acadêmica e a crítica musical.
Márcio Viana
Márcio é músico, jornalista e doutorando em cultura e informação. Não necessariamente nesta ordem. As facetas vão se alternando, mas geralmente a arte e a cultura permeiam todas elas. Seu gosto musical não é muito simples de definir, mas uma boa pista está entre o alternativo e o rock nacional, se for pra limitar em dois exemplos. Pergunte a ele sobre a gravadora RCA e terá assunto por horas. Tem um casal de gatos e vários instrumentos musicais, o que não significa que saiba tocá-los. Não costuma mencionar, mas tem nome composto.
Brunno Lopez
Brunno é um letrista fervoroso, compositor, roteirista e escritor de cotidianidades que um dia acreditou que seria capaz de unir os poderes de João Cabral de Melo Neto com Jerry Seinfeld. Em horário (quase) comercial, redator de publicidade. Nos almoços de domingo, faz farofa com o Hard Rock. No dia a dia, tenta equilibrar o tempo com o progressivo. E quando não existe saída, aceita que é preciso ter o jogo de cintura da cumbia colombiana. Acredita que a música é a única forma de manter a sanidade e proporcionar sorrisos sinceros em meio ao mundo autofágico e algoritmado.